ex-Cor-de-burro-quando-foge
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
 
Regresso dos mortos-vivos

O cor-de-burro-quando-foge voltou, por breves momentos, à vida. Afinal não podia deixar de se despedir de Santana. Que já vai tarde (Sampaio: ainda não me esqueci que nos deves uns meses)! Esperemos que o PS entenda que a sua vitória esmagadora representou uma derrota igualmente esmagadora da ofensiva de direita a que assistimos nos últimos tempos.

E é com uma palavra de esperança que o cor-de-burro-quando-foge se volta a matar...


sábado, julho 10, 2004
 

Não desisto


Não desisto da política. Não desisto de acreditar numa humanidade melhor. Não desisto de lutar. Mas desisto de perder tempo com o mundo virtual. É que há um outro que, neste momento, requer um pouco mais de atenção.
 
E pronto. Graças ao Sampaio temos Santana para os próximos dois anos. A este blog vai acontecer o mesmo que ao país. Fecha. Boa noite.
quinta-feira, julho 01, 2004
 

Quero um país...


...que não seja habitado exclusivamente habitado por vegetais nem governado por seres rastejantes. Obrigado ao Barnabé pela imagem e pela esperança.

quinta-feira, maio 06, 2004
 

Vivam Apenas


Vivam, apenas
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento.
Naturais como as fontes

Imitem as árvores dos caminhos
que dão flores e frutos
sem complicações.

Mas não queiram convencer os cardos
a transformar os espinhos
em rosas e canções.

E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
que só são belos
quando se desenham na terra em flores.

Vivam, apenas.
A Morte é para os mortos!

José Gomes Ferreira [referindo-se aos bloggers]
domingo, abril 25, 2004
 

25 de abril sempre, fascismo nunca mais!


Acabemos com o imperialismo de hoje:
Por uma Palestina livre dos crimes de Israel!
Pelo fim da ocupação criminosa de Iraque!
Em tempos de globalização, por um Abril global!
sexta-feira, abril 23, 2004
 



 

O 25 de abril é Revolução

Em época de discussão semântica, uma lembrança da revolução:

Que força é essa

Vi-te a trabalhar o dia inteiro
construir as cidades pr'ós outros
carregar pedras, desperdiçar
muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro

Que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que te põe de bem com outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo

Não me digas que não me compr'endes
quando os dias se tornam azedos
não me digas que nunca sentiste
uma força a crescer-te nos dedos
e uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compr'endes

Sérgio Godinho ("Sobreviventes", 1971)

 
Lá longe as estrelas (houve quem afirmasse que são a nossa casa)



É opinião generalizada que devemos sonhar baixinho. Apostar pouco. Se ganharmos ficamos felizes, se perdermos não doi muito. Devemos, enfim, aceitar resignados a inevitabilidade da nossa cobardia. Comer o que já saboreámos, fazer o que sabemos e traduzir de cabeça textos que fixámos há muito tempo. Dito assim parece mal, não é?
Melhor será adoptarmos outra atitude. Voar alto. Sonhar alto. Viver alto. Alto como as estrelas. Que, tanto quanto se sabe, não têm o hábito de cair.


quinta-feira, abril 22, 2004
 

Belle époque?





 

Dostoievski embutido na parede




Para que se veja o que a maldade humana
pode fazer a um escritor.
Indignem-se mortais!

 

O passado é um país distante




Neste caso foi encontrado bem longe. Mas nem por isso se apresentou menos seguro ou orgulhoso.

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